• Através das Bem Aventuranças, Jesus define um estado de tranqüilidade, compreensão e serenidade íntima que devemos cultivar frente às mais diversas situações da vida.
• Somente poderemos assimilar o sentido exato das Bem Aventuranças do Evangelho se dispomos do conhecimento da Imortalidade da Alma, da Reencarnação e da Lei de Causa e Efeito, uma vez que somente com esse conhecimento pode se conceber como bem aventurado quem está sofrendo hoje ou tendo fome e sede de justiça.
• As Bem Aventuranças não se limitam a esperanças e consolações futuras, mas representam uma realidade que se refletirá no íntimo de cada um tão logo nos identifiquemos com a humildade, a mansidão, a misericórdia, a brandura, a bondade, etc.
• A verdadeira Bem Aventurança é a integração do Espírito com o Criador. Quem a alcança reflete a Luz e o Amor do Pai Eterno e, pela exemplificação do Amor ao Próximo, terá o seu Tesouro acumulado no Reino dos Céus.
• A Doutrina Espírita nos ensina que não estamos na Terra para satisfação de nossos desejos, mas para aprender e progredir, por isso, mesmo nas circunstâncias mais adversas que se nos apresentam, teremos multiplicadas razões para desfrutar de Paz e Alegria, apanágio constante dos que encontram as Bem-Aventuranças Divinas em seu coração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADOR
1. Bases Evangélicas
Mateus: 5:1 a 12 11:6 11:28 a 30 16:17 24:46.
Lucas: 1:45 1:48 e 49 6:20 a 23 7:23 12:37 e 38 12:43 14:14.
João: 10:7 13:16 e 17 20:29.
Atos: 20:35.
Romanos: 4:6 a 8 14:22.
I Tessalonicenses: 5:13.
Tiago: 1:12 1:25.
I Pedro: 3:13 a 16 4:14.
Apocalipses: 16:15.
Velho Testamento: Salmo: 94:12 e 13.
2. Bases Doutrinárias
Livro dos Espíritos: 920 a 927, 931, 933, 960 e 1018
Evangelho Segundo o Espiritismo: Caps.5, 7, 8 e 10.
3. Obras Subsidiárias
Amizade: Cap.2
Amor Sem Adeus: Caps.7 e 9
Antologia da Espiritualidade: Cap.22
Astronautas do Além: Cap.27
Através do Tempo: Caps.18 e 30
Bem Aventurados os Simples: Introdução, Caps.9, 11, 21, 22, 25 e 51
Caridade: Caps.10 e 20
Celeiros de Luz: “Simão Pedro”
O Consolador: pergs. 33
Contos e Apólogos: Cap.25
De Irmão para Irmão: “Bem Aventurados os que são Brandos”
Dicionário da Alma: “Bem Aventurança”
Dimensões da Verdade: “Mansos”
Escrínio de Luz: “Escrínio do Mestre”
Entrevistas: Cap.27
Espírito da Verdade: Caps.15 e 88
Fonte Viva: Caps.48 e 117
Instrumentos do Tempo: Caps.6, 9 e 28
Justiça Divina: Cap.28
Livro da Esperança: Caps.9, 11, 21, 22, 25 e 51
Luz Acima: Cap.38
Mãos Unidas: Caps.21, 22, 34, 46 e 47
Nas Pegadas do Mestre: “Exaltadas e Humildes”
Palavras de Vida Eterna: Caps.69, 70 e 79
Pão Nosso: 89
Recados do Além: Caps.7 e 34
Relicário de Luz: “Versão Moderna”
Rumos Libertadores: Caps.5 e 20
Roteiro: Caps.14 e 15
Segue me: “Caridade da Paz”
Taça de Luz: Caps.15, 34 e 43
Trovadores do Além: Verso 39
Vinha de Luz: Cap.75
52 Lições de Catecismo Espírita: Caps.19 e 44.
REFERÊNCIAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA AULA
II e III Ciclos As luzes de uma cidade bem iluminada Receber uma notícia ansiosamente aguardada O remédio aliviando a dor Os frutos de um pomar O sono reparador Um jardim coberto de flores As estações do ano O término do tratamento dentário Um oásis para o viajor do deserto Uma coleção de livros – A brisa e a jangada A estrada ligando duas cidades distantes A visão de terra para o navegador do século XV O reencontro de velhos amigos A vitória após a luta O domínio dos vícios A visão para o cego curado A fé nos de crise ou dificuldades O artista e sua obra concluída Completar o exercício de casa.
CONCLUSÃO EVANGÉLICO DOUTRINÁRIA
• As Bem Aventuranças ensinadas pelo Cristo, numa época em que o povo judeu era escravo dos romanos, vem mostrar que Jesus revela o amor para que o homem não usasse de violência para se libertar do inimigo, e para que toda Humanidade pudesse desfazer se de suas próprias fraquezas, elevando se moral e espiritualmente.
• Quando afirma que Bem Aventurados são os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os que sofrem perseguição, quer o Mestre ressaltar o cumprimento da Lei de Causa e Efeito em nossa vida e que desse fato devemos tirar o melhor em nosso proveito.
• A Doutrina nos afirma que os que hoje choram o fazem para que suas lágrimas possam, através do trabalho edificante, promover a nossa reconciliação com aqueles com os quais nos comprometemos no passado e por isso sentir nos bem-aventurados.
• Não nos esquecemos de que, para termos o Reino de Deus, que é aquela condição de Paz íntima que almejamos, conquistada por nós através da vivência evangélica, temos que nos fazer pobres de espírito, ou seja, simples, humildes, identificados com o Criador como nos ensina Jesus: “…se não fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.” (Mt. 18:3).